No outro dia fui ver um jogo de futebol da segunda divisão, a porta do estádio, a normal confusão entre adeptos das duas equipas, porém era só entre gringos, porque o povo normal, não se mete em confusão, insultos e tudo mais, não tardou muito a até trocarem uns carinhos, já se via sangue no chão e na cara de um artista, que deve ter falado de mais e pagou por essas palavras. Na entrada a mística dos seguranças, meios burros, meios sem saber o que fazer confrontados com uma situação fora do normal, toca a pegar no intercomunicador e ligar ao chefe (“ Sr.Vitor, tem aqui uns senhores, assim assim, posso deixar entrar? ah ta bem, sim sim, ta bem”... após desligar o intercomunicador “ olha o que foi que ele disse?” pergunta o segurança que estava a falar ao intercomunicador a um colega, que também não sabe muito bem o que fazer) (o intercomunicador dava o som alto) após isto entra a malta da claque, troco nu apesar da temperatura ambiente não ajudar muito, tatuagem com o símbolo do clube por cima do coração, com expressões linguísticas muito básicas pareciam chavalitos a falar, a mística normal destes gajos, meio azeiteiros, meios ninjas, meios morcões, tinha de tudo um pouco, parecia um cozinho a portuguesa mas só de carnes fracas.
A mística dos velhos que vão ver os jogos de futebol é algo de único, passa por mim um velho à entrada com dois maços de tabaco na mão e a tirar um cigarro de um terceiro maço já quase a acabar, depois usam uns bonés velhos, provavelmente já com anos valentes, levam um rádio para ouvir o relato de uma coisa que está a acontecer a sua frente (como no rádio, diz golo mais rápido do que na televisão, devem ir na esperança de ao vivo dizer também). Durante o jogo usam frases muito engraçadas, “oh filhote parece que tens de ir para a dona Laurinda aprender os números…”, “oh palhaço, se fosse para andar de enxada na mão não corrias tu”, “o género do Osório das camionetas está a jogar bem” (eu não conheço o Osório das camionetas, mas o Carlitos até jogava bem),”não vale a pena assobiares porque não somos nenhuns cães”,”oh já o caraças, já te disse que não estás a caça, podes parar de assobiar”…
Basicamente a diversão do jogo está mais do lado do publico do que propriamente do lado do jogo, pois no jogo vê-se jogadas muito fracas, pouca criatividade, falta garra e uma enorme falta de amor a camisola, simplesmente são 22 bonequitos atrás de uma bola, para ganhar uns trocos valentes no final do mês, isto se o clube lhes pagar o salário (nem matraquilhos chegam a ser, porque já vi jogos mais disputados e mais renhidos do que aquele jogo de futebol que fui assistir).
terça-feira, 24 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Almoço da fábrica
No outro dia alguém teve a ideia de fazer um almoço com o pessoal da fabrica antes de irem de ferias e ai começaram os preparativos, em primeiro lugar escolheram o restaurante, e depois alguns possíveis pratos, entre dos quais constava picanha, ouvi um dos moços a perguntar ao artista que estava a apontar as pessoas e a ementa, o que era picanha, claramente é aquele tipo de pessoa que quando vai comer fora só come coisas com um molho cor de laranja em cima (francesinhas e cachorros). Após a ementa feita ligou-se para o restaurante para reservar mesa para o almoço, infelizmente quem ligou era meio parolo a falar, então foi bastante engraçado vê-lo a falar, “olhe queria falar com o patrão, era para reservar mesa, você também pode marcar? ah ta bem, então aponte ai!”.
Chegamos ao restaurante, mandou-se logo abrir umas garrafas de vinho, ainda não tinha chegado toda a gente e já duas ou três garrafas tinham ido para onde vieram, se bem que iam vazias, após alguns copos, alguns funcionários conseguiram libertar as feras presas nos seus pobres corpos e começaram as devastar toda a comida que lhes aparece-se a frente, literalmente, ao meu lado direito estava o Sr. Vitor, e ao meu lado esquerdo estava o Salgado, este só dizia, “ai que vergonha, parecem animais a comer”, enquanto a outra personagem só dizia, “isto é que é picanha? Estas coisinhas pequenitas, não sei é que marcou para aqui mas se fosse-mos a X é que comíamos picanha a serio ” e começou a contar episódios passados da vida dele, “ não conheço ninguém que coma tanta picanha como eu”, chega o Imidio (que antes de sair andava de fita preta na cabeça, estilo ninja), a grande personagem do almoço, entra a gritar pelo restaurante a dentro, “ai que picanhas boas que estavam lá fora sentadas no muro”, durou apenas alguns momentos sóbrio, após ficar alegre foi o descalabro total, as picanhas sentadas no muro entraram, e uma delas cumprimenta um rapaz, “ oh Carlos é a tua prima?” pergunta o Imidio, “ até que é uma picanha bem boa!”…
Após o almoço faz-se as contas, a malta deslocou-se ao local de trabalho, com apenas meia hora de atraso, e foi mais uma animada tarde de trabalho, a aturar bêbados e alegres…
Chegamos ao restaurante, mandou-se logo abrir umas garrafas de vinho, ainda não tinha chegado toda a gente e já duas ou três garrafas tinham ido para onde vieram, se bem que iam vazias, após alguns copos, alguns funcionários conseguiram libertar as feras presas nos seus pobres corpos e começaram as devastar toda a comida que lhes aparece-se a frente, literalmente, ao meu lado direito estava o Sr. Vitor, e ao meu lado esquerdo estava o Salgado, este só dizia, “ai que vergonha, parecem animais a comer”, enquanto a outra personagem só dizia, “isto é que é picanha? Estas coisinhas pequenitas, não sei é que marcou para aqui mas se fosse-mos a X é que comíamos picanha a serio ” e começou a contar episódios passados da vida dele, “ não conheço ninguém que coma tanta picanha como eu”, chega o Imidio (que antes de sair andava de fita preta na cabeça, estilo ninja), a grande personagem do almoço, entra a gritar pelo restaurante a dentro, “ai que picanhas boas que estavam lá fora sentadas no muro”, durou apenas alguns momentos sóbrio, após ficar alegre foi o descalabro total, as picanhas sentadas no muro entraram, e uma delas cumprimenta um rapaz, “ oh Carlos é a tua prima?” pergunta o Imidio, “ até que é uma picanha bem boa!”…
Após o almoço faz-se as contas, a malta deslocou-se ao local de trabalho, com apenas meia hora de atraso, e foi mais uma animada tarde de trabalho, a aturar bêbados e alegres…
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Rui das Vacas
“WOW!”, muito provavelmente será assim que irias ver pela primeira vez o Rui das Vacas, pois este jovem com idade compreendia entre os 24 e os 28 anos, meu colega de trabalho grita quando lhe dá na cabeça, ainda me lembro da primeira vez que o vi, boné para trás rebarbadeira na mão e mandou o seu grito de guerra “ waew”, de seguida espetou a rebarbadeira no ferro, olhou para mim e gritou “oh mano ta a bulir, caralho!”, esta personagem trabalha no turno da noite, por isso só o vi algumas vezes, mas das vezes que o vi mandou sempre dois ou três berros, já tinha ouvido falar dele, o ano passado roubaram-lhe a bicicleta com que ele vai para o trabalho, de seguida a mulher com quem ele morava meteu-lhe as malas a porta.
Em cada frase dele diz pelo menos dois ou três palavrões, utilizando a palavra “caralho” quase como que um ponto final, pois acaba sempre com essa palavra, normalmente o sujeito das frases é sempre o “filho da puta” ou “oh mano”, e para dar ênfase ao sujeito utiliza muitas vezes a palavra “fodasse”.
No outro dia, dei com o Rui a cantarolar “i want to live in Ibiza”, depois deu um suspiro fundo e disse que “saudades de trabalhar de noite, caralho”, olhou para mim e disse “o que queres oh mano, ai já o caralho”… Momentos depois deu um pontapé numa caixa de cartão que estava vazia e gritou “waya” (como se fosse um daqueles gajos dos filmes de porrada que via quando era chavalo) e desatou a correr pela fabrica fora. Barba por fazer, meio mal encarado, seco, boné para trás e de calças justas, é assim que se apresenta ao publico em geral. Sempre de roda no ar, este é um trabalhador exemplar, apesar de ter um parafuso a menos.
Comentem e critiquem para ajudar a evoluir e dar motivação a quem escreve
Sá Costa
17/08/2010
Em cada frase dele diz pelo menos dois ou três palavrões, utilizando a palavra “caralho” quase como que um ponto final, pois acaba sempre com essa palavra, normalmente o sujeito das frases é sempre o “filho da puta” ou “oh mano”, e para dar ênfase ao sujeito utiliza muitas vezes a palavra “fodasse”.
No outro dia, dei com o Rui a cantarolar “i want to live in Ibiza”, depois deu um suspiro fundo e disse que “saudades de trabalhar de noite, caralho”, olhou para mim e disse “o que queres oh mano, ai já o caralho”… Momentos depois deu um pontapé numa caixa de cartão que estava vazia e gritou “waya” (como se fosse um daqueles gajos dos filmes de porrada que via quando era chavalo) e desatou a correr pela fabrica fora. Barba por fazer, meio mal encarado, seco, boné para trás e de calças justas, é assim que se apresenta ao publico em geral. Sempre de roda no ar, este é um trabalhador exemplar, apesar de ter um parafuso a menos.
Comentem e critiquem para ajudar a evoluir e dar motivação a quem escreve
Sá Costa
17/08/2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Manual de como ser o “Moço”
Boas hoje trago um manual feito e seguido por mim em todos os locais de trabalho onde já estive, tratam-se de umas regras simples que podem mudar o desempenho de um trabalhador, principalmente se este for um lugar de trabalho novo e em algo que não tenhas experiencia, logo serás o moço da fabrica, em primeiro lugar devemos tentar integramo-nos de forma natural, sem eles perceberem que os estávamos a avaliar (sim, é necessário avaliar os companheiros de trabalho), depois devemos identificar algumas pessoas:
- O “anjola”, este individuo caracteriza-se pelo sem alto desempenho no trabalho, fala pouco para os colegas, chega cedo, sai tarde, basicamente não perde tempo com o que não é trabalho, se quiseres impressionar o chefe é aconselhado ajudar o “anjola”, pois normalmente este tipo de personagem não comete muitos erros, então não deves ter muitos problemas, porém vais ter de trabalhar, o que é pouco aconselhado fisicamente.
- O “revoltado”, esta personagem destaca-se pela sua capacidade de mandar vir com o encarregado mas muito raramente manda vir patrão, e queixar-se de dores, mau pagamento, más condições, maus colegas, basicamente está tudo mal enquanto tem trabalho para fazer, normalmente nunca dá horas e enquanto trabalha está sempre a moer, é importante ajudares o revoltado durante algum tempo para conseguires saber os podres dos outros funcionários, pois esta personagem sabe tudo… (este cargo só surgiu após o 25 de Abril de 1974)
- O “morcãozola”, este indivíduo normalmente é o mais fácil de identificar, pois cheira-se ao longe que é burro que nem uma porta e assemelha-se muito com um primata, muito provavelmente ainda escreve com uma letra igual a que tinha na primária, usa a calculadora para fazer simples contas de somar, vem de motorizada para o trabalho, tem uma tatuagem com pouco significado aparente (data de nascimento, uma cruz com flores, um escorpião, entre outros), diz umas piadas muito acima da tua inteligência, pois normalmente nunca entendes o que raio é que ele disse, também devido ao facto de ser parolo a falar. A importância deste indivíduo é crucial no teu posto de trabalho, pois quando tiveres algum afazer que gostes menos podes sempre pedir-lhe ajuda, pois este fará o teu trabalho sem questionar.
-Os “mens”, estes personagens são muito fáceis de identificar, brinco na orelha, andar com estilo, basicamente são malta que anda ai mais para fazer asneiras e armar a puta do que para contribuir para algo produtivo, geralmente nunca ficam muito tempo no mesmo posto de trabalho, os “mens” que trabalham comigo disseram-me que conheciam os ninjas todos da minha terra, com a expressão ninjas da minha terra entendi que ele quisesse dizer que conhecia os “mitras” ou aquela malta igual a ele que está atrás da igreja a fumar droga. Esta personagem é crucial se fores um “ninja”, então vais-te dar bem com ela, caso contrário é povo que não interessa.
- O engonha, este é precisamente o contrário do “anjola” há pessoas que tem a capacidade de multiplicar o tempo, ou seja um serviço que dura em média duas horas para ser completado, estas pessoas conseguem fazer esse feito em quatro ou até mesmo em seis, como? É complicado, não é muito crucial ajudares estas pessoas pois normalmente são mal vistas pelo chefe.
- O mentiroso, existem dois tipos de mentiroso, o mentiroso burro e o mentiroso esperto, bem, como é claro existem diferenças, o mentiroso esperto é um mentiroso que normalmente só engana os morcões com histórias mirabolantes, como por exemplo testes a urina aos “mens” , uma participação no campeonato do mundo de roscar, multas em estradas nacionais a velocidade alucinantes, entre outras “pêtas” mal contadas, coisas que são de rir, pois só a classe dos morcões é q se acredita, depois existem os mentirosos burros, estes mentem sobre a sua vida, tem sempre tema de conversa, seja qual for o tema, porém fica convencido que tu foste na conversa dele. Não convem ajudar nenhum destes dois tipo, a não ser por conveniência, pois nunca se sabe se é verdade o que dizem.
PS: Apesar das classes serem muito diferenciadas e negativas, existem características positivas em todos os membros, eu normalmente ajudo uma mistura de “anjolas” com “revoltados”, o que é um resultado bastante engraçado, pois causo boa impressão ao chefe e fico a saber os podres de toda a gente.
- O “anjola”, este individuo caracteriza-se pelo sem alto desempenho no trabalho, fala pouco para os colegas, chega cedo, sai tarde, basicamente não perde tempo com o que não é trabalho, se quiseres impressionar o chefe é aconselhado ajudar o “anjola”, pois normalmente este tipo de personagem não comete muitos erros, então não deves ter muitos problemas, porém vais ter de trabalhar, o que é pouco aconselhado fisicamente.
- O “revoltado”, esta personagem destaca-se pela sua capacidade de mandar vir com o encarregado mas muito raramente manda vir patrão, e queixar-se de dores, mau pagamento, más condições, maus colegas, basicamente está tudo mal enquanto tem trabalho para fazer, normalmente nunca dá horas e enquanto trabalha está sempre a moer, é importante ajudares o revoltado durante algum tempo para conseguires saber os podres dos outros funcionários, pois esta personagem sabe tudo… (este cargo só surgiu após o 25 de Abril de 1974)
- O “morcãozola”, este indivíduo normalmente é o mais fácil de identificar, pois cheira-se ao longe que é burro que nem uma porta e assemelha-se muito com um primata, muito provavelmente ainda escreve com uma letra igual a que tinha na primária, usa a calculadora para fazer simples contas de somar, vem de motorizada para o trabalho, tem uma tatuagem com pouco significado aparente (data de nascimento, uma cruz com flores, um escorpião, entre outros), diz umas piadas muito acima da tua inteligência, pois normalmente nunca entendes o que raio é que ele disse, também devido ao facto de ser parolo a falar. A importância deste indivíduo é crucial no teu posto de trabalho, pois quando tiveres algum afazer que gostes menos podes sempre pedir-lhe ajuda, pois este fará o teu trabalho sem questionar.
-Os “mens”, estes personagens são muito fáceis de identificar, brinco na orelha, andar com estilo, basicamente são malta que anda ai mais para fazer asneiras e armar a puta do que para contribuir para algo produtivo, geralmente nunca ficam muito tempo no mesmo posto de trabalho, os “mens” que trabalham comigo disseram-me que conheciam os ninjas todos da minha terra, com a expressão ninjas da minha terra entendi que ele quisesse dizer que conhecia os “mitras” ou aquela malta igual a ele que está atrás da igreja a fumar droga. Esta personagem é crucial se fores um “ninja”, então vais-te dar bem com ela, caso contrário é povo que não interessa.
- O engonha, este é precisamente o contrário do “anjola” há pessoas que tem a capacidade de multiplicar o tempo, ou seja um serviço que dura em média duas horas para ser completado, estas pessoas conseguem fazer esse feito em quatro ou até mesmo em seis, como? É complicado, não é muito crucial ajudares estas pessoas pois normalmente são mal vistas pelo chefe.
- O mentiroso, existem dois tipos de mentiroso, o mentiroso burro e o mentiroso esperto, bem, como é claro existem diferenças, o mentiroso esperto é um mentiroso que normalmente só engana os morcões com histórias mirabolantes, como por exemplo testes a urina aos “mens” , uma participação no campeonato do mundo de roscar, multas em estradas nacionais a velocidade alucinantes, entre outras “pêtas” mal contadas, coisas que são de rir, pois só a classe dos morcões é q se acredita, depois existem os mentirosos burros, estes mentem sobre a sua vida, tem sempre tema de conversa, seja qual for o tema, porém fica convencido que tu foste na conversa dele. Não convem ajudar nenhum destes dois tipo, a não ser por conveniência, pois nunca se sabe se é verdade o que dizem.
PS: Apesar das classes serem muito diferenciadas e negativas, existem características positivas em todos os membros, eu normalmente ajudo uma mistura de “anjolas” com “revoltados”, o que é um resultado bastante engraçado, pois causo boa impressão ao chefe e fico a saber os podres de toda a gente.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
A "tua prima"
Recentemente arranjei um “frete” para as ferias, um trabalhito numa fábrica na minha zona, então típico da minha pessoa comecei a analisar o conteúdo ao meu redor, após uma detalhada análise deparei-me com uma serie de piadas, enviadas entre os operários, piadas das quais envolvem sempre a prima de um dos operários e passo a citar algumas:
“- João chega-me essa peça… _”
Eu chegava era na tua prima…
“- Temos de ir picar o cartão se não pica no vermelho”
Quem pica no vermelho é a tua prima…
“- Vou mas é comer que já se faz tarde”
A tua prima também come tarde e não se queixa, até gosta…
“- Não me queres apanhar isso?”
Quem apanha é a tua prima…
“- Oh Ernesto tas velho, essa merda ainda funciona?”
Pergunta a tua prima, ela sabe que isto ainda funciona muito bem…
“- oh e quê tas-me a foder ?”
Eu fodia era a tua prima…
“comias a tua prima?”
Não? Eu comia! Espetava-lhe bem…
Seleccionei estas de um largo e vasto número de piadinhas sobre a “tua prima”, estas são enviadas por a grande dos elementos da fábrica, até mesmo pelos chefes, sendo alguns deles bastante bons a adicionar a “tua prima” no contexto laboral. Até que é engraçado, estar a trabalhar e ouvir umas bocas. Visto que a maioria das pessoas que trabalha comigo diz estas piadas, e até algumas mais agrestes e pesadas, cria-se uma espécie de rivalidade, porém quando as coisas entre dois funcionários ficam mais agrestes as piadas sobre a “tua prima” passam a piadas sobre “a tua irmã” ou até mesmo a “tua mãe”… Sendo todas estas piadas de cariz sexual, calculo que a “tua prima” seja uma rapariga com tudo no lugar… A minha teoria aponta que as piadas surgiram para não ferir os sentimentos do operário humilhado, usando a "tua prima" em vez de outra pessoa mais próxima a este.
Ultimamente também tenho entrado na brincadeira, por isso cuidado porque as bocas sobre a "tua prima" andam a solta …
“- João chega-me essa peça… _”
Eu chegava era na tua prima…
“- Temos de ir picar o cartão se não pica no vermelho”
Quem pica no vermelho é a tua prima…
“- Vou mas é comer que já se faz tarde”
A tua prima também come tarde e não se queixa, até gosta…
“- Não me queres apanhar isso?”
Quem apanha é a tua prima…
“- Oh Ernesto tas velho, essa merda ainda funciona?”
Pergunta a tua prima, ela sabe que isto ainda funciona muito bem…
“- oh e quê tas-me a foder ?”
Eu fodia era a tua prima…
“comias a tua prima?”
Não? Eu comia! Espetava-lhe bem…
Seleccionei estas de um largo e vasto número de piadinhas sobre a “tua prima”, estas são enviadas por a grande dos elementos da fábrica, até mesmo pelos chefes, sendo alguns deles bastante bons a adicionar a “tua prima” no contexto laboral. Até que é engraçado, estar a trabalhar e ouvir umas bocas. Visto que a maioria das pessoas que trabalha comigo diz estas piadas, e até algumas mais agrestes e pesadas, cria-se uma espécie de rivalidade, porém quando as coisas entre dois funcionários ficam mais agrestes as piadas sobre a “tua prima” passam a piadas sobre “a tua irmã” ou até mesmo a “tua mãe”… Sendo todas estas piadas de cariz sexual, calculo que a “tua prima” seja uma rapariga com tudo no lugar… A minha teoria aponta que as piadas surgiram para não ferir os sentimentos do operário humilhado, usando a "tua prima" em vez de outra pessoa mais próxima a este.
Ultimamente também tenho entrado na brincadeira, por isso cuidado porque as bocas sobre a "tua prima" andam a solta …
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
O papa ovos está vivo
Hoje trago-vos a história do Papa ovos… perguntam vocês quem é o Papa ovos? É apenas uma grande personagem da minha zona. Pedinte profissional e drogado nos tempos livres, o sub-mundo do peditório está a atravessar um mau momento, então ocupa-lhe grande parte do dia, sendo apenas drogado para quando tem tempo e disposição, sendo bastante conhecido na zona não se tem safado na sua ocupação habitual. Até aqui tudo normal, porem a personagem desaparece uns dias e corre o rumor de que ele foi desta para melhor, correm notícias morreu, ouvi dizer de que se matou, foi atropelado e que se deitou ao rio… Mas a principal notícia informava que ele tinha morrido… a terra ficou em tristeza,” cuidado do pobre homem, era tão bom rapaz, não fazia mal a uma mosca”, afirmavam os populares com alguma tristeza, até que um dia vou sair a noite, e vejo o Papa Ovos a andar numa berma da estrada, para ser sincero borrei-me todo, semanas e semanas a ouvir "o Papa Ovos morreu", e afinal a personagem regressou dos mortos para pedir uns trocos… E tudo voltou a normalidade, “ vai trabalhar oh drogado, não ando a trabalhar para alimentar calaceiros”… Então começou a rolar a noticia "o Papa Ovos está vivo"...
Apresentação
Este é um novo espaço de entretenimento na Internet… apesar de existirem potenciais coisas melhores para fazer… mas se tiverem um segundo livre e o quiserem perde-lo para todo o sempre, estás no sítio certo...
Blog baseado em factos reais (baseado porque talvez a verdadeira situação não fosse tão engraçada ou tão caótica).
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